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PIX, O ASTRO DO VAREJO, TERÁ NOVIDADE EM 2024, DIZ BANCO CENTRAL

Temos uma estrela entre nós! Isso porque o Pix, desde o seu lançamento, caiu nas graças do povo brasileiro, se tornando o queridinho dos meios de pagamento. Facilidade e agilidade, somadas ao zero custo por operação, fizeram dessa modalidade a mais frequente, sendo utilizada por todas as faixas de idade e, mais, sendo aceitas por praticamente todos os estabelecimentos. Será esse o ápice do Pix ou há algo a mais para ele crescer?

Antes de responder a pergunta, você já parou para pensar como era a vida antes do Pix? É até difícil de lembrar, porém antes de 2020 muitos de nós ainda usávamos as notas e as moedas como meio de pagamento, algo que hoje já está quase ultrapassado. Nós podemos dizer que dinheiro vivo é o novo (ou velho) cheque, você se recorda? Ele foi um dos meios de pagamento mais usados até os anos 2000, mas acabou caindo no esquecimento…

Nessa história, nós não podemos nos esquecer dos cartões. Para quem não queria lidar com o dinheiro vivo, o cartão dava um ar de modernidade e oferecia mais segurança. Em 2018, anos antes do nascimento do Pix, surgiu o pagamento por aproximação, algo que facilitou ainda mais a vida das pessoas, já que ela dispensou o digitar da senha repetidamente a cada operação. Por conta do coronavírus, essa solução passou a ser mais presente.

Mesmo com essa “nova” tecnologia, o Pix foi abraçado por todos, inclusive pelo varejo. Até a pandemia, as “maquininhas” ferviam e movimentavam todo o comércio, contudo em meio à necessidade de tornar as operações mais dinâmicas veio o Pix e, com ele, maior autonomia, pois possibilitou aos usuários movimentarem dinheiro online, sem precisar do in loco para realizar um pagamento. Ou seja, varejo e consumidor saíram ganhando nessa história!

 

RELATÓRIO COMPROVA PIX COMO REALIDADE NO VAREJO

Neste mês, o Banco Central fez um relatório que confirma a consolidação do Pix como meio de pagamento no varejo. Ou seja, a revolução do Pix continuará e seu reinado será longo, já que o espaço para crescimento ainda é grande. Ao menos esse é o prognóstico feito pelo BC, que analisou o meio de pagamento de 2020, ano do seu lançamento, até o final de 2022. Foi detectado amplo uso e aceitação das pessoas, movimentando ainda mais o comércio.

Entre o último trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022 foi contabilizado um salto de 3,9 bilhões de operações para 4,3 bilhões de Pix feitos como pagamentos no setor varejista. Um aumento de 400 milhões em um período de apenas seis meses, além do retrospecto com outras formas de pagamento também explicam a consolidação do pagamento instantâneo do BC. O que antes era apenas algo evidente agora está mais do que comprovado.

Para você ter uma ideia, na quantidade geral de transações durante o último trimestre do ano que passou, a utilização do Pix em larga escala representou 33% das operações contra 18% dos cartões de crédito e 17% dos boletos, ambas formas com mais “tempo de casa” do que esse pagamento instantâneo. O relatório diz que essa diferença é devido a anuidade paga e, principalmente, pela demora para receber os valores. O consumidor quer conveniência!

Devido ao grande avanço digital, o novo perfil das pessoas como um todo é querer tudo para agora, porque como diz aquele velho ditado, “tempo é dinheiro” e ninguém quer ficar para trás nos dias de hoje, certo? Ter que esperar e ainda pagar por isso representa um enorme retrocesso na vida dos cidadãos, então o Pix surgiu como uma espécie de “salvador” que libertou o povo de ficar refém de ambos os empecilhos. Pix virou sinônimo de liberdade.

 

ANO QUE VEM TEREMOS O CHAMADO “PIX AUTOMÁTICO”

É o que foi afirmado pelo Banco Central através desse documento, o Relatório de Gestão do Pix, já que há alguns meses foi anunciado, mas até então não tinha data para acontecer. Conforme foi compartilhado, em meados de 2024 já teremos essa nova modalidade, que promete ajudar ainda mais o mercado. Com ela, o consumidor poderá, enfim, agendar pagamentos recorrentes sem a obrigatoriedade de autenticação constante.

Outra questão que foi falada é a que diz respeito à segurança do Pix. Haverá uma melhoria que evitará ações fraudulentas e também terá o desenvolvimento de novos campos de registro às instituições financeiras. Essas são algumas das formas de aprimoramento da segurança, evitando dores de cabeça, já que as transações realizadas pelo Pix veem aumentando e esse é um bem necessário para que esses números crescerem mais.

Para finalizar essa análise, foi citado no relatório que o Pix será utilizado também como um “canal secundário” para transações não prioritárias. O que isso significa de fato? A intenção principal é destravar grandes lotes de pagamentos incluindo agendamentos. Isso vai fazer com que este fique em um canal alternativo. Desse modo, os bancos não precisam reter ordens até a data do pagamento. Isso deverá impulsionar ainda mais o uso do Pix.

Para você que leu até aqui ficou claro que a “revolução do Pix” terá novos capítulos em breve e isso agitará o varejo. A tendência é que ele se torne um instrumento de pagamento universal, atendendo a situações que até então não eram atendidas pela ferramenta. O foco agora será mais na experiência de pagamento do usuário, não apenas a consolidação. Desse modo, o Pix atenderá de forma completa toda a demanda da sociedade, conforme apontou o relatório.

 

Fonte: E-Commerce Brasil

 

Juan Franco, criador de conteúdo da AgHora Conveniência

 



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